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ELA TEIMOU E ENFRENTOU O MUNDO SE RODOPIANDO AO SOM DOS BANDOLINS... ELA SE JULGAVA AMADA AO SOM DOS BANDOLINS...

31.5.10

EU QUERO SER JOHN MALKOVICH

Tá bom, eu não quero ser precisamente John Malkovich, mas é que num desses dias eu revi esse filme e...Calma!!! Eu não estou aqui para fazer sinopse de filme e muito menos criticá-lo...eu só me senti levemente inspirada...
Sempre que eu vejo um filme ou leio um livro onde o personagem tem algum super-poder tento imaginar como seria se eu o tivesse...por exemplo...em X-Men eu adoraria ter o poder de me teletransportar, mas iria odiar ser um bicho azul que tem um rabo, então resolvi ter o poder da mente...o mais poderoso...hum...a verdade é que eu não tenho muita paciência pras pessoas, então não iria agüentar ficar sabendo de cada detalhe sórdido de cada mente medíocre ou não.
Eu até acho o Batman legal, ele é sombrio, misterioso...eu gosto disso...mas ele não tem um poder propriamente dito...Então, tchau.
O super-homem eu também gosto, ele é bonitão, inteligente, super mega forte...mas gente, o que me irrita profundamente nele é a prepotência de achar que ninguém o reconheceria porque ele usa um óculos simples.
E por aí vai...homem-aranha, talvez seja o meu preferido, mas tenho medo de altura.
O fantasma, pelo que eu saiba é cego...
Mulher-maravilha, ahhh, ela tem um laço e uma munhequeira...queria uma arma mais legal!!!
E foi então que eu vi o filme “Quero ser John Malkovich”!!!!
Imagina que incrível seria entrar por uma portinha e de repente se tornar a pessoa que quiser (porque eu jamais escolheria o John Malkovich, ele é bom ator, mas é careca e feio)...e eu me pergunto...quem eu seria???
Se fosse há algum tempo atrás, eu iria ser algum homem, eu tava cansada de ser mulher, menstruar todo mês, ter que me depilar, estar sempre bonita e ainda por cima lutar pra ser reconhecida como um ser com cérebro. Mas querem saber de uma coisa? Modéstia à parte, não há nada melhor do que ser mulher...a inteligência feminina é bem específica e muito difícil de ser entendida. A mulher possui outro tipo de força...outra sabedoria...Chega! Eu também não estou escrevendo pra enaltecer a mulher, eu quero ser John Malkovich! Ops, quer dizer, eu quero ser...ahn...bem...

Eu queria ter o cabelo da Alinne Moraes, ter o sorriso da Cicarelli, o nariz da Mariana Ximenez, o olhar da Gisele Bündchen, o pescoço da Gisele Bündchen também, o corpo pode ser da Jennifer Aniston, mas eu também posso ser parecida com a Angelina Jolie, ou ter os olhos da Jill Bennet...agora, no intelecto...eu não me importaria em ter a cultura da Marília Gabriela, e o talento da Lílian Cabral...posso ter o prestígio da Fernanda Montenegro e a raça da Fernanda Torres...posso ter o humor da Heloísa Perrisè com a alegria da Claudinha Rodrigues...

O X da Questão: Por que a grama do vizinho é sempre mais verde?

Porque eles têm dinheiro pra comprar adubo.

27.5.10

Ahhh sim...

Sim...eu quero.

Falar de Amor

Agora sim um texto meu....meuzinho e de mais ninguém, ok?

"Que o meu medo do futuro
Não me impeça de seguir em frente
E a minha vontade de viver
Não me faça esquecer quem fui
Pois parte de mim é o meu passado
E a outra...ainda não sei

Que o meu direito de ir e vir
Não seja incapacitado pelo seu direito de me bloquear
E que a linha tênue que nos separa
Não vire um pontilhado de interesses egoístas
Pois a minha liberdade começa onde a sua termina

Que o fator que nos julga
Não nos condene com a autocrítica
E que o espelho que nos vemos
Não distorça a imagem refletida
Pois nossos corpos já foram por demais mutilados

Que a minha liberdade de expressão
Me permita perceber as consequências
Mas que as palavras de bem
Sejam sempre escutadas
Pois as pessoas esqueceram que ouvir
É mais sábio que falar

Que a violência não me prenda em casulos
Que a minha família evite podar minhas escolhas
Que o sexo reserve seu dever de ser feito com carinho
Que as crianças vivam as suas infâncias resguardando a inocência
Que o dinheiro não seja mais importante que o princípio
Que o amor venha antes da Ordem e Progresso
Que não existam amores impossíveis, e sim escolhas mal feitas
Que se prevaleça a vontade de ser feliz e haja coragem para isso
Que eu possa gritar aos sete ventos que amo, e é só isso que importa
Pois não há nada mais libertador
Do que falar de amor..."

Um texto que não é meu.

Para me apresentar como a mais nova bloggeira...recorro a um texto que infelizmente não é de minha autoria, mas traduz perfeitamente o que seja o Estado do Eu, Tatiana, juntamente com a filosofia romântica do Eu, Também Tatiana. Entendeu?

"não falo do amor romântico,
Aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão, paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
E pensam que o amor é alguma coisa
Que pode ser definida, explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro,
Antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta? O amor é desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
O amor será sempre o desconhecido,
A força luminosa que ao emsmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor que ser interferido, quer ser violado,
Quer ser transformado a cada instante.
A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
Decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
E nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim.
Não, não podemos subesti,ar o amor e não podemos castrá-lo.
O amor é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisiaca no meu espírito.
O amor fgrita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio
Porque somos o alimento preferido do amor,
Se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
Me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a vida é feita.
Ou melhor, só se vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto."